sábado, 18 de março de 2017

A Carne Fraca e o reino dos imbecis







Luis Nassif

A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, traz uma comprovação básica: o nível de emburrecimento nacional é invencível. O senso comum definitivamente se impôs nas discussões públicas. E não se trata apenas da atoarda que vem do Twitter e das redes sociais. O assustador é que órgãos centrais da República – como o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário – tornaram-se reféns do primarismo analítico.

Como é possível que concursos disputadíssimos tenham resultado em corporações tão obtusamente desinformadas, a ponto de não ter a menor sensibilidade para o chamado interesse nacional. Não estou julgando individualmente delegados ou procuradores. Conheço alguns de alto nível. Me refiro ao comportamento dessas forças enquanto corporação.


Tome-se o caso da Operação Carne Fraca.

A denúncia chegou há dois anos na ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). O delator informou que a Secretaria de Vigilância Sanitária no Paraná tinha sido loteada para o PMDB. Levantaram-se provas de ilícitos em alguns frigoríficos.

Por outro lado, há uma guerra fitossanitária em nível global, em torno das exportações de alimentos. Se os delegados da Carne Seca não fossem tão obtusos, avaliariam as consequências desse bate-bumbo e tratariam de atuar reservadamente, desmantelando a quadrilha, prendendo os culpados.

Mas, não. O bate-bumbo criou uma enorme vulnerabilidade para toda a carne exportada pelo país. Os anos de esforços gerais para livrar o país da aftosa, conquistar novos mercados, abrir espaço para as exportações ficaram comprometidos pelo exibicionismo irresponsável desse pessoal.

Ou seja, havia duas formas de se atingir os mesmos resultados:

1.     Uma investigação rápida, discreta e sigilosa.

2.     O bate-bumbo de criar a maior operação da história, afim de satisfazer os jogos de poder interno da PF.

As duas levariam ao mesmo resultado e a primeira impediria o país de ter prejuízos gigantescos, que pudessem afetar a vida de milhares de fornecedores, o emprego de milhares de trabalhadores, a receita fiscal dos impostos que deixarão de ser pagos pela redução das vendas – e que garantem o salário do Brasil improdutivo, de procuradores e delegados.

Qual das duas estratégias seria mais benéfica para o país? A primeira, evidentemente.
No entanto, o pensamento monofásico que acomete o país, não apenas entre palpiteiros de rede social, mas entre delegados de polícia, procuradores da República, jornalistas imbecilizados é resumido na frase-padrão de Twitter: se você está criticando a Carne Fraca, então você é a favor de vender carne podre.

Podre se tornou a inteligência nacional quando perdeu o controle de duas corporações de Estado – MPF e PF – permitindo que fossem subjugadas pelo senso comum mais comezinho. E criou uma geração pusilânime de donos de veículos de mídia, incapazes de trazer um mínimo de racionalidade a essa barafunda, permitindo o desmonte do país pela incapacidade de afrontar o senso comum de seus leitores.

Veja bem, não se está falando de capacidade analítica de entender os jogos internacionais de poder, a geopolítica, o interesse nacional, as sutilezas dos sistemas de apoio às empresas nacionais. A questão em jogo é muito mais simples: é saber discernir entre uma operação discreta e outra que afeta a imagem do Brasil no comércio mundial.

No entanto, essa imbecilidade, de que a destruição das empresas brasileiras contaminadas pela corrupção, permitirá que viceje uma economia mais saudável, é recorrente nesse reino dos imbecis. E se descobre que a estultice da massa é compartilhada até por altos funcionários públicos, regiamente remunerados, que se vangloriam de cursos e mais cursos aqui e no exterior. O sujeito diz asneiras desse naipe com ar de sábio, reflexivo. E é saudado por um zurrar unânime da mídia.

Discuti muito com uma antiga amiga, quando mostrava os impactos dessas ações nos chamados interesses nacionais e via mão externa, e ela rebatia com conhecimento de causa: não são conspiradores, são primários.


Imbecil é o país que se desarma completamente, Judiciário, mídia, organizações que se jactam de ter Escolas de Magistratura, de Ministério Público, de Polícia Federal e o escambau, permitindo mergulhar na mais completa ignorância institucional.

Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/a-carne-fraca-e-o-reino-dos-imbecis#.WM2xOaFvwf4

No dia que Lava Jato completa 3 anos, Youssef deixa a cadeia, como deixou no Banestado com Moro

No dia em que a Operação Lava Jato completa três anos, um dos principais delatores do esquema, o doleiro Alberto Youssef, vai ganhar a liberdade; defesa ainda não informou detalhes do fim da pena de Youssef, mas confirmou que ele vai tirar a tornozeleira eletrônica, na sexta, dia 17; doleiro foi condenado na Lava Jato a mais de 100 anos de prisão em vários processos, mas como assinou acordo de delação, ficou apenas três anos preso; ele foi detido na primeira fase da operação, em março de 2014





No dia em que a Operação Lava Jato completa três anos, um dos principais delatores do esquema, o doleiro Alberto Youssef, vai ganhar a liberdade. A defesa ainda não informou detalhes do fim da pena de Youssef, mas confirmou que ele vai tirar a tornozeleira eletrônica sexta-feira.

O doleiro foi condenado na Lava Jato a mais de 100 anos de prisão em vários processos, mas como assinou acordo de delação, ficou apenas três anos preso. Ele foi detido na primeira fase da operação, em março de 2014. Cumpriu pena em regime fechado até novembro do ano passado e saiu da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no mesmo mês, quando passou para o regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica.

Youssef foi considerado peça-chave na revelação do esquema de corrupção na Petrobras. Mas este não foi o primeiro envolvimento do doleiro em escândalos de corrupção. Alberto Youssef ficou conhecido a partir do caso Banestado, que investigou  envio ilegal de dinheiro para o exterior por meio do Banco do Estado do Paraná. Ele foi preso na época, assinou o primeiro acordo de colaboração da história brasileira e tinha se comprometido a não praticar novos crimes.

Fonte: https://falandoverdades.com.br/2017/03/18/no-dia-que-lava-jato-completa-3-anos-youssef-deixa-a-cadeia-como-deixou-no-banestado-com-moro/#.WM1nkw2h7jQ

sexta-feira, 17 de março de 2017

Dilma: “O Angorá tem bronca de mim porque não o deixei roubar. Chamei o Temer e disse: ‘Ele não fica'”









Dilma Roussell deu uma longa entrevista ao Valor. Alguns trechos:

-  Não parece contaminada pela tristeza que dá nome ao bairro, na zona sul de Porto Alegre, em que mora para estar mais perto da filha: “Meu outro apartamento é maior, mas fica num lugar mais coxístico”. A prefeitura da capital e o governo do Estado são ocupadas por dois entusiastas do impeachment (o tucano Nelson Marchezan Jr. e o pemedebista José Ivo Sartori), mas a ex-presidente diz não enfrentar hostilidades na rua. As pessoas a abordam no supermercado e alguns pedem para tirar foto. “Só não paro quando estou de bicicleta. Digo ‘Se querem tirar foto, a gente engrena junto’.” Ciclistas do “pedal das gurias”, quando a acompanham até o fim do percurso, arrancam uma foto sem selim.

-  Sente falta do poder? “Posso até sentir, mas não agora. Sempre fui uma pessoa que se acostuma com a vida. Tinha uma vida lá, com um ritmo e uma função. Era obviamente interessante, sempre vai ser. Instigante, importante, né? Aqui tenho outra vida. Gosto muito de ler, de ver filme. Escuto ópera.”

 - Só estendeu uma das mãos à palmatória, mas, dado o vigor com o qual defendeu a política de desonerações ao longo de seu governo e até agora, não parece pouco. Naquele momento, ainda resiste a espalmar a outra mão à palmatória da Lava-Jato: “Agora, o que eu tenho certeza que o meu governo jamais fez foi compactuar com a corrupção. Entro num tema que acho sério, que é o sincericídio do ministro por um mês, do Planejamento, o senador [Romero] Jucá, quando disse que tinha que estancar a sangria e usou palavras, assim, pornográficas para descrever as relações políticas no Brasil”.

- A ênfase em “meu governo” não parece solta na frase. Foi na gestão Dilma que Graça Foster assumiu a presidência da Petrobras, afastou os diretores suspeitos e cerceou os contratos por eles geridos, decisão que começou a corroer a base de apoio ao governo no Congresso montada pelo antecessor: “Se não achasse importante o combate à corrupção, não teria sancionado a lei da delação premiada, não teria respeitado a Polícia Federal, não teria respeitado o Ministério Público, nem nomeado ministros [do Supremo Tribunal Federal] que tivessem uma inequívoca biografia”.

- Dilma não fulaniza: “Tinha gente que dizia pra mim: ‘Tem que fazer aliança com Eduardo Cunha’, mas o rompimento, olhando de hoje, era inexorável. Não existe acordo com Eduardo Cunha. Existe submissão. As 19, ou 15 ou 38 perguntas ao Temer, o pacote de [José] Yunes, o que você acha que é, querida? Você está falando de um gângster inteligente. Devia ajoelhar e aceitar as condições?”.

- A recusa a um acordo não lhe custou o mandato? “Custaria mais para o país. Muito mais”. Não está custando agora, pelo conjunto da obra do governo Michel Temer? “Acontece o seguinte, minha querida, custaria eu fazer, né? Você vai me desculpar mas eu não vou assaltar o país. Eduardo Cunha e eles assaltam o país. Assaltam. Do verbo assaltar. Além de outras coisas, né? Ele tem uma postura, em relação a direitos, coletivos e individuais, extremamente sectária.”

- Nesse momento, Dilma relativiza a frase categórica sobre a extensão da faxina de seu governo: “Saber demais não significa que você é capaz de impedir algumas coisas. Por exemplo, o gato angorá [Moreira Franco] tem uma bronca danada de mim porque eu não o deixei roubar, querida. É literal isso: eu não deixei o gato angorá roubar na Secretaria de Aviação Civil. Chamei o Temer e disse: ‘Ele não fica. Não fica!’. Porque algumas coisas são absurdas, outras não consegui impedir. Porque para isso eu tinha de ter um nível de ruptura mais aberto, e eu não tinha prova, não tinha certeza, entendeu? Não acho que é relevante fazer fofoca, conversinha. Posso contar mil coisas do Padilha e do Temer, então? Porque o Temer é isso que está aí, querida. Não adianta toda a mídia falar que ele é habilidoso. Temer é um cara frágil. Extremamente frágil. Fraco. Medroso. Completamente medroso. Padilha não é. A hora em que ele [Temer] começa assim [em pé, mostra as mãos em sentido contrário, com os dedos apertados em forma de gancho]. É um cara que não enfrenta nada!”.

Fonte: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/dilma-o-angora-tem-bronca-de-mim-porque-nao-o-deixei-roubar-chamei-o-temer-e-disse-ele-nao-fica/

Robinson Almeida pede afastamento do relator da reforma da Previdência





O deputado Robinson Almeida(PT-BA) protocolou nesta quinta-feira (16) uma representação na Corregedoria Parlamentar da Câmara pedindo o afastamento do deputado Arthur Maia (PPS-BA), da relatoria da Comissão Especial da Reforma da Previdência. O petista afirma que Maia não tem condições de continuar como relator porque é sócio de uma empresa que deve R$ 151,9 mil ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). O débito refere-se a tributos não pagos da empresa Lapa Distribuidora de Combustíveis, cuja sede fica no município de Serra do Ramalho, no interior da Bahia. A denúncia já foi veiculada por vários veículos de imprensa.

“O governo alega que há um déficit na Previdência e por isso tem que fazer uma reforma que penaliza os trabalhadores. Enquanto isso o relator da matéria deve mais de R$ 150 mil ao INSS, se somando aos outros sonegadores que devem juntos quase 500 bilhões de reais. Por isso mesmo ele não preenche os requisitos da impessoalidade e moralidade para relatar essa matéria”, ressaltou Robinson.

O parlamentar petista lembrou ainda que o relator é acusado de ter recebido recursos de uma empresa do setor de previdência privada. Segundo denúncia veiculada no site UOL, no último dia 9 de fevereiro, a Bradesco Vida e Previdência fez duas “doações” a Arthur Maia totalizando R$ 299.972,00. O valor corresponde a 8% do total declarado pelo parlamentar como gasto de campanha nas eleições de 2014.

O deputado Robinson Almeida afirma ainda que, nesse caso, a manutenção de Arthur Maia na relatoria da reforma da Previdência configura violação do decoro parlamentar. O Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, no artigo 5º do texto, afirma que o deputado pode ser punido por “relatar matéria submetida à apreciação da Câmara dos Deputados, de interesse específico de pessoa física ou jurídica que tenha contribuído para o financiamento de sua campanha eleitoral”.


“É inconteste que tendo recebido vultosos recursos de campanha de conglomerados financeiros diretamente interessados na Reforma da Previdência, não poderia o Representado (Arthur Maia), sem a isenção que a sociedade almeja, ser designado ou, nesse momento, continuar à frente da relatoria da matéria”, destacou o petista na representação.

Fonte:https://www.ptnacamara.org.br/index.php/destaques/item/30872-robinson-almeida-pede-afastamento-do-relator-da-reforma-da-previdencia

A Paulista que os Mesquita viram em 2016 e omitiram em 2017

Quando noticiou os protestos de 13 de março do ano passado, em que milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo lotaram a avenida Paulista para protestar contra a corrupção e pela saída da presidente Dilma Rousseff, o Estado de S. Paulo usou sua primeira página inteira para retratar a cena; um ano depois, quando a Paulista foi novamente ocupada, desta vez por milhares de brasileiros em sua maioria vestidos de vermelho, mostrando sua rejeição à perversa reforma da Previdência de Michel Temer, o jornal da família Mesquita fingiu que não viu a multidão e, pior, preferiu abordar o assunto como um problema de trânsito.



Quando noticiou os protestos de 13 de março do ano passado, em que milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo lotaram a avenida Paulista para protestar contra a corrupção e pela saída da presidente Dilma Rousseff, o Estado de S. Paulo usou sua primeira página inteira para retratar a cena.

Um ano depois, quando a Paulista foi novamente ocupada, desta vez por milhares de brasileiros em sua maioria vestidos de vermelho mostrando sua rejeição à perversa reforma da Previdência de Michel Temer, o jornal da família Mesquita fingiu que não viu a multidão e, pior, preferiu abordar o assunto como um problema de trânsito. 

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/285437/A-Paulista-que-os-Mesquita-viram-em-2016-e-omitiram-em-2017.htm

Nunca vi Lula pedindo propina, diz ministro do TCU

Mais um depoimento inocenta Lula de corrupção; o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) José Múcio Monteiro Filho, que foi ministro e líder do governo do ex-presidente Lula, afirmou à Justiça que jamais soube do uso de recursos ilícitos para a manutenção ou ampliação da base do governo no Congresso; "Em hipótese nenhuma; isso nunca aconteceu", disse.




Em depoimento à Justiça do Paraná na audiência do processo sobre o triplex do Guarujá, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) José Múcio Monteiro Filho, que foi ministro e líder do governo do ex-presidente Lula, afirmou nesta quarta (15) que jamais soube do uso de recursos ilícitos para a manutenção ou ampliação da base do governo no Congresso.

"Em hipótese nenhuma; isso nunca aconteceu", declarou o ex-congressista do PTB.

As informações são de reportagem da Folha de S.Paulo

"Monteiro afirmou que a base de Lula 'aumentava gradativamente' em função de sua elevada aprovação popular, e que seu trabalho como líder do governo era bastante semelhante ao que ocorria em outras gestões -ele também foi filiado ao PFL e PSDB.
O pernambucano, que ocupou o cargo de ministro das Relações Institucionais do governo Lula, foi indicado pelo ex-presidente para o TCU, em 2009.


Para a defesa de Lula, o depoimento de Múcio e de outras testemunhas torna 'absolutamente improcedente a fantasia da 'propinocracia' que turbinou o PowerPoint" do Ministério Público Federal."



Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/285272/Nunca-vi-Lula-pedindo-propina-diz-ministro-do-TCU.htm

Auditores fiscais protestam contra isenções e renúncias de Alckmin às empresas

Para os auditores, governador de São Paulo maquia dados da economia estadual, ocultando a verdadeira situação, com política tributária voltada às elites. Mobilização pede transparência e justiça




Os auditores fiscais do estado de São Paulo realizaram um ato na manhã desta quinta-feira (16) em protesto contra a gravidade da situação fiscal no estado conduzido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A mobilização alcançou 95% dos 3.500 servidores ativos da receita paulista, segundo o sindicato da categoria, e chamou a atenção da população também para a falta de debate técnico das ações da Fazenda Pública na concessão de benefícios e renúncias fiscais a empresas, com privilégios para os ricos e em prejuízo dos mais pobres.

A ação ocorreu a partir das 10h30 com os fiscais de rendas posicionados em frente às respectivas delegacias tributárias. Na capital, o ato ficou concentrado na sede da Secretaria da Fazenda, cúpula central da Fazenda Pública, onde cerca de 400 auditores se concentraram. A ação faz parte de um movimento iniciado em 1º de março que contempla as ações do fisco e alerta sobre as políticas tributárias “equivocadas” do governo entre 2008 e 2016.

Para os auditores, Alckmin maquia os dados da economia do estado, ocultando a verdadeira situação. “Em meio à pior recessão econômica da histórica, o governo paulista tenta mostrar um cenário excessivamente otimista com superávit orçamentário (…). No início do ano, o governo anunciou o superávit de R$ 1,5 bilhão e, ao mesmo tempo, congelou R$ 1,2 bilhão em investimentos previstos para 2017”, afirmou o na semana passada o Sindicato Auditores Fiscais da Receita Estadual de São Paulo (Sinafresp) em nota sobre a mobilização dos auditores.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2017/03/auditores-protestam-contra-isencoes-e-renuncias-fiscais-de-alckmin-as-empresas

Humberto pede saída de ministro flagrado em grampo da Carne Fraca

Líder da Oposição no Senado defendeu a saída de Osmar Serraglio (PMDB) do ministério da Justiça após a citação de seu nome na investigação Carne Fraca; Serraglio aparece em um grampo interceptado pela operação enquanto conversava com um dos chefes da quadrilha, Daniel Gonçalves Filho, a quem trata por "grande chefe"; "Esse ministro perdeu toda a sua sustentabilidade política. Não tem mais nenhuma condição de continuar no cargo. Tem que sair, até para que não influencie nas investigações da Polícia Federal, que é ligada ao seu ministério", disse o senador




O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) defendeu a saída do ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), citado na investigação da Polícia Federal que apura fraude na venda de carnes por grandes frigoríficos. A Operação Carne Fraca foi deflagrada nesta sexta-feira e estão envolvidas as empresas BRF, JBS e Seara que teriam um esquema de pagamento de propina a um grupo de fiscais agropecuários.

Serraglio aparece em um grampo interceptado pela operação enquanto conversava com um dos chefes da quadrilha, Daniel Gonçalves Filho, a quem trata por "grande chefe". Ao todo, trinta e oito mandados de prisão estão sendo cumpridos pela PF. Já a Justiça Federal do Paraná determinou bloqueio de R$ 1 bilhão dos envolvidos.

"Esse ministro perdeu toda a sua sustentabilidade política. Não tem mais nenhuma condição de continuar no cargo. Foi grampeado numa operação da PF chamando o líder de um grupo criminoso de "grande chefe". Tem que sair, até para que não influencie nas investigações da Polícia Federal, que é ligada ao seu ministério", afirmou Humberto, ao participar de um debate de rádio, no Recife.

Um dos mais recentes nomeados pelo presidente Michel Temer, Osmar Serraglio assumiu a pasta da Justiça no lugar de Alexandre de Moraes que foi para o Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação causou polêmica nos meios oposicionistas pelas ligações políticas de Serraglio com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afastado do cargo por corrupção e hoje um dos presos da Operação Lava Jato.

Para o senador do PT, o episódio atinge, mais uma vez, um ponto - o suposto combate às corrupção - que embasou o golpe parlamentar que tirou governo a presidenta Dilma Rousseff. "Nada que esse governo sem voto faz se sustenta, muito menos nessa questão. São inúmeros os casos de irregularidades já denunciados contra Temer e seus asseclas. Temos mais um, agora, e envolvendo a pasta da Justiça. É inadmissível", reforçou Humberto Costa.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/285548/Humberto-pede-sa%C3%ADda-de-ministro-flagrado-em-grampo-da-Carne-Fraca.htm

terça-feira, 14 de março de 2017

CUT-SP condena tentativa de Alckmin e Doria de barrar o direito à greve dos metroviários e condutores

Central também repudia crítica feita à paralisação legitima dos professores




A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo repudia com veemência a tentativa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito João Doria (PSDB) de tentar impedir a greve convocada pelos metroviários e pelos condutores de ônibus de São Paulo para esta quarta-feira (15), Dia Nacional de Paralisação e Mobilização.

Na manhã desta terça-feira (14), Alckmin anunciou que o governo estadual entrou com um pedido de liminar para impedir os metroviários de entrarem em greve. Além disso, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, empresa que administra o Metrô, tem ameaçado internamente e nas redes sociais a organização dos trabalhadores.

Alckmin também criticou a paralisação dos professores que, além de aderirem às paralisações contra as reformas trabalhista e da Previdência, cruzarão os braços por reajuste salarial, o que não ocorre há cerca de dois anos e nove meses.

João Doria (PSDB), apadrinhado político de Alckmin, também entrou na justiça contra a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus.

A CUT-SP repudia as tentativas dos administradores tucanos de impedir a legitima paralisação dos trabalhadores, atitude considerada prática antissindical, pois fere o direito à manifestação e a autonomia sindical, desrespeitando, dessa forma, leis nacionais e convenções internacionais das quais o Brasil é signatário.

Fonte: http://www.cut.org.br/noticias/cut-sp-condena-tentativa-de-alckmin-e-doria-de-barrar-o-direito-a-greve-dos-metr-fc57/

"Lula jamais me pediu para impedir delação de Cerveró", diz Bumlai em depoimento




O pecuarista José Carlos Bumlai, um dos acusados em ação penal na Justiça Federal de Brasília sobre suposta "compra do silêncio"  de Nestor Cerveró, depôs nesta sexta-feira (10). Ele afirmou que o ex-senador Delcídio do Amaral era a única pessoa que tinha algo a temer caso o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró firmasse um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

Bumlai é acusado pelo MPF de ter tentado impedir que o ex-diretor da Petrobras assinasse um acordo de delação premiada, e que teria tomado tal atitude a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também é um dos acusados no mesmo processo.

A acusação do MPF é toda baseada em delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, que também é réu no mesmo processo e que efetivamente veio a figurar na delação de Cerveró, formalizada junto ao MPF mesmo após a suposta tentativa de obstrução. Foi em sua delação premiada que o ex-senador alegou que Lula tinha pedido a Bumlai que interviesse junto a Cerveró para que este não fizesse a delação. Depois que Delcídio mencionou Lula em seu depoimento - sem, no entanto, apresentar prova nenhuma a sustentar o que relatava - ele obteve o acordo com o Ministério Público e saiu da cadeia.

Nesta sexta-feira, no entanto, Bumlai rejeitou amplamente a versão apresentada por Delcídio, 
classificando-a como “inverídica e fantasiosa”. “Eu nunca tive interesse nenhum em retardar a delação do senhor Cerveró. O ex-presidente Lula jamais me pediu nada nesse sentido. Eu nunca tratei de nenhum tipo de negócio ou acordos com o Lula. Tenho com ele uma relação pessoal e de respeito profissional, que vem do tempo em que compus o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em seu governo, mas nunca falamos de dinheiro, nada disso”, informou o pecuarista.

José Carlos Bumlai disse também que chegou a fazer um empréstimo “sem esperar receber de volta” a Delcídio do Amaral, em duas parcelas, no valor total de R$ 100 mil, mas que isso nada tinha a ver com a delação de Nestor Cerveró. “Quem entregou o dinheiro a ele foi meu filho. Ele solicitou em 2015, aquele pedido de um senador da República, por um empréstimo sem que se espere o recebimento. 

Aliás, este é um tipo de empréstimo que Delcídio pedia não só a mim, mas a muita gente, até porque o estilo de vida que ele leva não seria possível apenas com o salário de senador”, acusou o pecuarista.
O juiz do processo, então, questionou do motivo que levou o pecuarista a fazer um empréstimo que não esperava que fosse pago. “Olha, excelência, era um pedido de um senador da República, líder de governo na época. Ele tinha muito poder para atrapalhar nossos negócios se quisesse. Conversei com meu filho, ele achou melhor contribuir”, revelou Bumlai.


Na versão apresentada por Delcídio aos procuradores federais - e que fez com que ele se livrasse da cadeia - Bumlai teria pago ao ex-senador para que ele convencesse Cerveró a não assinar a delação. “Mas que interesse teria eu ou o ex-presidente Lula de que Cerveró não assinasse a delação? Pois ele acabou assinando e o que se viu? Meu nome não aparece, o nome de Lula não aparece, mas o de Delcídio, sim, aparece. A verdade é que só ele tinha interesse em obstruir a delação”, concluiu o pecuarista.

Fonte: http://www.lula.com.br/lula-jamais-me-pediu-para-impedir-delacao-de-cervero-diz-bumlai-em-depoimento

Crivella corta Bilhete Único de estudantes e dá R$ 71 milhões de isenção a empresários

Mais uma vez a Fetranspor e a prefeitura de Marcelo Crivella (PRB) atacam a juventude e a classe trabalhadora. O bilhete único universitário, um direito da população e único meio de locomoção para uma grande fatia da juventude está bloqueado, os estudantes receberam um email explanando que haveriam de fazer um novo recadastramento em um dia determinado, e que enquanto isso, teriam seus direitos cerceados.



Mais uma vez a Fetranspor e a prefeitura atacam a juventude e a classe trabalhadora. O bilhete único universitário, um direito da população e único meio de locomoção para uma grande fatia da juventude está bloqueado, os estudantes receberam um email explanando que haveriam de fazer um novo recadastramento em um dia determinado, e que enquanto isso, teriam seus direitos cerceados.

No mesmo dia que foi anunciado o corte, o prefeito anuncia que aplicará isenção de R$71,7 milhões de reais a empresas de transporte durante o ano de 2017 saltando para R$75,6 milhões ano que vem, chegando a R$79,6 milhões de reais em 2019.

As medidas de hoje dia 14/03 demonstram em que sentido se organiza a prefeitura em um conluio explicito com os capitalistas contra a classe trabalhadora.

Mais de 20 mil câmeras foram instaladas em ônibus no estado do Rio desde 2016, enquanto isso aproximadamente 30% dos ônibus continuam a circular sem ar condicionado, o transporte é caro e deficiente, ainda mais nas zonas periféricas. Além de não ser intermodal, isto é, não abarca os diferentes tipos de transporte, nem intermunicipal, as pessoas que moram em outros municípios e estudam no Rio não tem direito ao beneficio. Ainda assim a juventude negra periférica e bolsista que mais sofrerá com a medida, vê mais um obstáculo a sua frente, orquestrada por capitalistas, donos das empresas de ônibus, e Marcelo Crivella. Eles querem empurrar para a classe trabalhadora a responsabilidade de uma crise generalizada criada e alimentada por seus privilégios, economizando passagens que são direito da população a fim de garantir o lucro extenso e integral das empresas de transporte.

Sob a alegação de um grande numero de fraudes feitas através do bilhete único, não comprovadas e nem divulgadas em nenhuma instancia que o justifique, os ataques do governo na verdade se tratam de uma grande tática de cerceamento de direitos, através de recadastramentos cada vez mais frequentes, a medida está se tornando praxe em um estado omisso servil aos interesses das empresas de ônibus em todos os aspectos.

Defendemos um transporte gratuito e de qualidade para todo o povo pobre, através da estatização dos meios de transporte e o controle do serviço pelos trabalhadores e usuários, que são as pessoas que podem de fato opinar sobre como deve funcionar o transporte, já que são elas que utilizam. Desse jeito poderemos cortar o lucro dos poucos beneficiários capitalistas e políticos corruptos que detêm o monopólio dos transportes e garantir que os trabalhadores e a juventude possam circular pela cidade com boa condição de trabalho para os trabalhadores rodoviários e para quem acessa ao serviço. Nossos direitos não podem ser negociados, queremos um transporte público nas mãos da população usuária e dos trabalhadores!

É momento de unir forças em pautas únicas, a luta pela UERJ, contra a privatização da CEDAE, o pacote de maldades do Pezão e as reformas de Temer não podem estar associadas a grupos isolados minoritários, mais uma vez a juventude é desafiada a lutar. Dia 15 será o dia de unir forças contra a reforma da previdência e em defesa da educação, só juntos poderemos barrar os ataques diários contra a população.

Fonte: http://www.esquerdadiario.com.br/Crivella-corta-Bilhete-Unico-de-estudantes-e-da-R-71-milhoes-de-isencao-a-empresarios

Metroviários reafirmam decisão e mantém paralisação de 24h neste 15 de Março

Categoria mantém disposição de luta e mobilização contra reformas de Temer e enfrenta decisão judicial, que concedeu liminar contra o direito de manifestação dos trabalhadores





Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (14), os metroviários de São Paulo decidiram por paralisar os serviços por 24 horas e manter a adesão aos atos de amanhã (15), Dia Nacional de Mobilizações contra a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. 

A greve começa a partir de 0h desta quarta-feira. A decisão foi anunciada na página do Sindicato dos Metroviários nas redes sociais Facebook e Twitter, tão logo a assembleia foi encerrada.

A íntegra do post:

"Os metroviários, em assembleia realizada na noite de 14/3, confirmaram greve no dia 15/3. A paralisação é contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.
Paralisando suas atividades por 24 horas, os metroviários dão sua contribuição ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas."

A adesão à mobilização deixa clara a disposição de luta da categoria e faz enfrentamento à decisão judicial de horas antes – a desembargadora  Ivani Conti Bramante, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) concedeu liminar contra o direito de manifestação dos trabalhadores e determinou ao Sindicato dos Metroviários que mantivesse 100% do serviço nos horários de pico.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2017/03/metroviarios-reafirmam-decisao-e-mantem-paralisacao-do-15-de-marco-1

Lula comanda a massa na luta contra golpe e o fim da CLT e da aposentadoria

Em primeiro lugar em todos as pesquisas sobre sucessão presidencial, o ex-presidente Lula lidera, nesta quarta-feira 15, protestos contra o golpe de 2016 e as reformas de Michel Temer, que eliminam as garantias trabalhistas e acabam com as aposentadorias de 70% dos brasileiros, segundo o Dieese; nesta tarde, em Brasília, Lula depôs na Lava Jato e disse ser vítima de um massacre judicial; no depoimento, ele também afirmou que vai matar os adversários de raiva, porque vai continuar aparecendo em primeiro lugar nas pesquisas; estão programadas manifestações em várias cidades de 23 estados e no Distrito Federal; confira os locais 



Em primeiro lugar em todos as pesquisas sobre sucessão presidencial, o ex-presidente Lula lidera, nesta quarta-feira 15, protestos contra o golpe de 2016 e as reformas de Michel Temer, que eliminam as garantias trabalhistas e acabam com as aposentadorias de 70% dos brasileiros, segundo o Dieese.

Lula participará de ato público na avenida Paulista, no centro da capital paulista, a partir das 16h. A CUT, os movimentos populares que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e demais centrais sindicais também irão às ruas nesta quarta-feira.

Também estarão presentes o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, líderes políticos e representantes de movimentos sociais, e representantes de várias categorias de trabalhadores. 

Nesta tarde, em Brasília, o ex-presidente Lula depôs na Lava Jato e disse ser vítima de um massacre judicial. No depoimento, ele também afirmou que vai matar os adversários de raiva, porque vai continuar aparecendo em primeiro lugar nas pesquisas. Assista aqui ao depoimento de Lula. 

No Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, contra as reformas Trabalhista e da Previdência, várias categorias vão parar por 24 horas ou durante duas a três horas, entre elas, professores, bancários das agências dos principais corredores e centros administrativos, metalúrgicos e químicos, petroleiros. Outras categorias, vão atrasar a entrada, realizar assembleias e participar de atos públicos em diversas cidades de todo o País.


Estão programadas manifestações em várias cidades de 23 estados e no Distrito Federal.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/284985/Lula-comanda-a-massa-na-luta-contra-golpe-e-o-fim-da-CLT-e-da-aposentadoria.htm

segunda-feira, 13 de março de 2017

Esquerda pretende colocar 50 mil em Curitiba contra partidarismo de Moro e em defesa de Lula






Os movimentos de esquerda ligados à Frente Brasil Popular (FBP) querem reunir milhares de pessoas no dia 3 de maio, em Curitiba, onde o ex-presidente Lula vai depor ao juiz Sergio Moro como réu na Operação Lava Jato; segundo a presidente da CUT-PR, Regina Cruz, o ato está sendo organizado por uma frente integrada por mais de 70 entidades de todo o País; no próximo dia 20, uma reunião nacional da FBP vai deliberar sobre o movimento; nas redes sociais, o movimento começa a ganhar corpo com as palavras de ordem “Ocupa Curitiba”, “Lula vale a luta” e “Eu vou depor com Lula”

Paraná 247– Os movimentos de esquerda ligados à Frente Brasil Popular (FBP) querem reunir milhares de pessoas no dia 3 de maio, em Curitiba, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai depor ao juiz Sergio Moro como réu na Operação Lava Jato. No próximo dia 20, uma reunião nacional da FBP vai deliberar sobre o movimento.


Ainda é preciso acertar alguns detalhes, como, por exemplo, se o protesto vai durar apenas um dia e se os manifestantes pretendem acampar em algum lugar.

De acordo com a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Paraná, Regina Cruz, o ato está sendo organizado por uma frente integrada por mais de 70 entidades de todo o País. A sindicalista afirmou que até em Fortaleza (CE) estão sendo organizadas para irem a Curitiba prestar solidariedade a Lula. O relato foi publicado na Gazeta do Povo.

Nas redes sociais, o movimento começa a ganhar corpo com as palavras de ordem “Ocupa Curitiba”, “Lula vale a luta” e “Eu vou depor com Lula”.

Denúncia ‘sem prova cabal’

O Ministério Público Federal denunciou Lula, em setembro do ano passado, alegando que o ex-presidente recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012, através de um triplex no Guarujá (SP).

Um dos procuradores, Henrique Pozzobon admitiu não existir “prova cabal” de que o petista é “proprietário no papel” do tripléx.

“Precisamos dizer desde já que, em se tratando da lavagem de dinheiro, ou seja, em se tratando de uma tentativa de manter as aparências de licitude, não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do tríplex, da cobertura em Guarujá é uma forma de ocultação, dissimulação da verdadeira propriedade”, disse o procurador.

Nove meses antes, em janeiro, o ex-presidente publicou no site do Instituto Lula um dossiê completo em que disponibiliza todos os documentos referentes ao apartamento. Foram publicados seus contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral e os contratos que compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel.


“A mesquinhez dessa ‘denúncia’, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País”, diz o texto.

Fonte: https://falandoverdades.com.br/2017/03/13/esquerda-pretende-colocar-50-mil-em-curitiba-contra-partidarismo-de-moro-e-em-defesa-de-lula/

A verdade sobre Cassio Cunha Lima




Senador confirma vinda de Lula à Paraíba para visitar obra da transposição


NÃO AO DISCURSO GOLPISTA DE CASSIO CUNHA LIMA


Pai da transposição é LULA






Aécio vira tarja preta nos tribunais superiores

Já virou piada nas redes sociais a notícia de que o trecho do depoimento de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, da Odebrecht, em que ele cita o senador Aécio Neves e o PSDB será coberto por uma tarja preta, por decisão do ministro Herman Benjamin, do TSE




Já virou piada nas redes sociais a decisão do ministro Herman Benjamin, relator do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, que determinou que o trecho do depoimento de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, da Odebrecht, em que ele cita o senador Aécio Neves e o PSDB será "tarjado".
O ministro do TSE atendeu a um pedido do PSDB, que argumentou que as menções à sigla e à candidatura de Aécio se prestaram apenas a "uma indevida exploração política patrocinada junto à imprensa, com a finalidade exclusiva de causar danos à imagem do PSDB, e ao seu presidente, Aécio Neves", segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.
Benedicto Júnior apontou em seu depoimento o caixa dois de R$ 9 milhões da empreiteira aos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), que foram peças centrais no golpe de 2016.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/minas247/284791/A%C3%A9cio-vira-tarja-preta-nos-tribunais-superiores.htm

domingo, 12 de março de 2017

Aloysio Nunes teria recebido dinheiro de caixa 2

Aloysio Nunes teria recebido dinheiro de caixa 2

Michel Temer tem mais um ministro encrencado na Lava Jato; trata-se do chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), delatado por ter supostamente pedido e recebido R$ 500 mil pelo caixa dois da Odebrecht em 2010, quando se elegeu senador; o delator Carlos Alberto Paschoal, superintendente da empreiteira em São Paulo, afirmou que foi o próprio Aloysio quem pediu os recursos e determinou o recebimento da propina num hotel em São Paulo; dias atrás, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou, com razão, que o Brasil se transformou em "vergonha mundial" desde o golpe contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff, uma vez que todo o governo Temer está atolado em corrupção; Aloysio, que já havia sido delatado pela UTC por caixa dois, chamou o novo delator de mentiroso


Leia mais aqui > http://bit.ly/2meNQCE

sábado, 11 de março de 2017

Senador confirma vinda de Lula à Paraíba para visitar obra da transposição

No próximo dia 19, os responsáveis pela chegada da água no Sertão estarão em Monteiro, na Paraíba

O Moralista sem Moral

Lula: Moro sabe muito de propaganda política

Do Facebook do presidente Lula:


Hoje, o juiz Sergio Moro acusou a defesa de Lula de fazer "propaganda política" durante audiência em Curitiba. Tudo porque os advogados do ex-presidente perguntaram às testemunhas se Lula agia em nome dos interesses do Brasil durante seu mandato. Mas as perguntas fazem todo sentido, afinal, o Ministério Público, usando sua grande habilidade em fazer Power Points, acusou o ex-presidente de se aproveitar do cargo para obter benefícios pessoais.


Mas talvez o mais curioso seja o fato de que uma acusação dessas tenha vindo de Moro. Afinal, o juiz parece ser muito entendido em se tratando "propaganda política". As imagens não deixam dúvidas.



O Imparcial de Curitiba e o Prefeito Caviar do PSDB



Com a secretária de Estado de Mato Grosso, Adriana Vandoni (PSDB)



Com o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB)



Com os tucanos paulistas João Dória e Fernando Capez



Com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB)



Com Aécio Neves (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB) e Michel Temes (PMDB)


Com o governador Pedro Taques (PSDB), de Mato Grosso


Com o deputado estadual paulista Fernando Capez (PSDB)


Com o diretor do jornal O Globo, Ascânio Seleme (à direita)





Marcos Valério delata e confirma esquemas em Furnas e no Rural

O empresário Marcos Valério de Souza, preso no chamado "mensalão" do PT, negocia um acordo de delação premiada bombástico; nele, além de confirmar propinas ao PSDB no "mensalão tucano", ele também aponta o esquema de desvios em Furnas, que atinge diretamente o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos políticos mais delatados na Lava Jato que já foi acusado de comandar os desvios na estatal; Valério negocia ainda uma delação em nível nacional; o empresário teria documentos que comprovam irregularidades envolvendo tucanos e alguns aliados não apenas em Furnas, mas também no esquema de desvios do Banco Rural




O empresário Marcos Valério entregou ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)os anexos de sua delação premiada no processo do mensalão tucano. Cada um dos cerca de 30 anexos de Valério, que é réu no processo, trata de um episódio do esquema de corrupção que teria desviado recursos públicos de empresas estatais mineiras para a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB). O tucano já foi condenado a 20 anos de prisão em primeira instância, mas recorre em liberdade.

Em um dos capítulos, Valério também irá confirmar que houve um esquema de corrupção em Furnas que teria beneficiado tucanos. As irregularidades teriam desviado recursos da subsidiária da Eletrobras, estatal federal com sede no Rio, para irrigar o caixa 2 de candidatos do PSDB, além de contas de partidos aliados.

As informações são de reportagem de Tâmara Teixeira no jornal O Tempo.

"As denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro em Furnas já estão sob investigação na Justiça. No Rio de Janeiro, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) e outras seis pessoas se tornaram réus por conta do esquema. O ex-diretor da empresa Dimas Toledo e outras duas pessoas não foram incluídos porque têm mais de 70 anos e, para eles, os crimes já prescreveram.

Além disso, na Lava Jato, um inquérito, sob o comando do ministro Gilmar Mendes, no Supremo Tribunal Federal (STF), traz revelações do ex-senador Delcídio do Amaral. Ele aponta o envolvimento do senador Aécio Neves no esquema. Alvo da investigação, o tucano nega qualquer relação com possíveis irregularidades em Furnas.

Valério também tem interesse em fazer uma delação em âmbito nacional. Conforme O TEMPO já noticiou, o empresário redige denúncias em que cita 50 autoridades e políticos do Legislativo, do Judiciário e do Executivo com atuações em Minas, Rio, São Paulo e Brasília. A reportagem apurou que essas informações não constam do documento entregue ao MP no último mês. Elas deverão ser repassadas posteriormente ao procurador geral da República, Rodrigo Janot.

No nível nacional, segundo apurou a reportagem, Valério teria documentos que poderiam comprovar irregularidades envolvendo tucanos e alguns aliados. O principal deles é um conjunto de arquivos e extratos bancários que mostrariam o real cenário dos empréstimos feitos no Banco Rural e que teriam sido maquiados antes de serem entregues à CPI dos Correios em 2005, como já disse o ex-senador Delcídio do Amaral. A suposta fraude está em investigação no STF."

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/284479/Marcos-Val%C3%A9rio-delata-e-confirma-esquemas-em-Furnas-e-no-Rural.htm

Dilma: Temer, o ilegítimo, não pode querer ser popular com obra alheia

A presidenta eleita Dilma Rousseff enquadrou neste sábado Michel Temer, que, ontem, inaugurou um trecho da transposição do São Francisco e tratou a obra como filha de mãe solteira; "Quem primeiro pensou nessa obra foi o imperador Pedro 2º. Mas quem implementou isso foi o Lula", afirmou; Dilma também tratou Temer como "ilegítimo" e disse que ele "não pode tentar melhorar sua popularidade em cima da obra alheia"; sobre as delações da Odebrecht, ela aproveitou para alfinetar os políticos que promoveram o golpe e que estão todos enrolados até o pescoço por terem pedido doações milionárias e clandestinas; "Jamais pedi propina nem recebi propina", afirmou; enquanto Aécio Neves foi delatado por ter recebido R$ 9 milhões do caixa dois da Odebrecht, Temer tratou de uma doação de R$ 10 milhões, no Palácio do Jaburu, que também saiu do departamento de propinas da empreiteira 




A presidenta eleita Dilma Rousseff cumpriu agendas públicas neste sábado em Genebra, na Suíça, e bateu duro em Michel Temer, que chegou ao poder graças a um golpe parlamentar liderado por políticos corruptos que pretendiam se salvar da Lava Jato, como Eduardo Cunha e seus aliados.
 
No discurso, Dilma criticou Temer por ter inaugurado um trecho da transposição do São Francisco e tratado a obra como filha de mãe solteira. "Quem primeiro pensou nessa obra foi o imperador Pedro 2º. Mas quem implementou isso foi o Lula", afirmou.
 
Ela também chamou Temer de "ilegítimo" e disse que ele "não pode tentar melhorar sua popularidade em cima da obra alheia."
 
Dilma também criticou a imprensa brasileira, por tentar acobertar a tragédia econômica produzida pelo golpe. "Embora a imprensa diga que a situação econômica esteja melhorando, tanto a crise econômica quanto a crise política se aprofundaram", afirmou. "Havia uma versão pré-processo de impeachment que bastaria a minha saída para um processo de melhora da economia. Mas as razões profundas da crise econômica foram subestimadas."

Dilma, no entanto, fez uma autocrítica. "Achei que, diminuindo impostos do setor privado, teria um aumento dos investimentos. Me arrependo disso. Fragilizei o lado fiscal e, ao em vez de investirem, eles aumentaram a margem de lucros", ponderou.
 
Sobre as delações da Odebrecht, ela aproveitou para alfinetar os políticos que promoveram o golpe e que estão todos enrolados até o pescoço por terem pedido doações milionárias e clandestinas.
 
"Jamais pedi propina nem recebi propina", afirmou. Enquanto Aécio Neves foi delatado por ter recebido R$ 9 milhões do caixa dois da Odebrecht, Temer tratou de uma doação de R$ 10 milhões, no Palácio do Jaburu, que também saiu do departamento de propinas da empreiteira.

"O sistema político brasileiro vai ser investigado, mas nenhum partido apenas pode ser chamado de corrupto. Duvido que vão continuar dizendo que o PT é corrupto. Porque não sobra ninguém nos outros", disse ainda Dilma.